sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Às vezes é estranho escrever sobre algo que me machuca muito, que me corrói a alma, que fere bem lá dentro, que não gosto de lembrar, mas eu insisto em escrever sobre, acho que nós realmente chegamos a um ponto de falar que nos odiamos a palavra “eu te amo” que era tão comum para nós, se tornou algo que nem podemos mais pronunciar um perto do outro, isso dói lá dentro, saber o quanto que sofri por nossas brigas sem razão, saber o quanto tive que por varias vezes ficar calada mesmo estando certa só pra não haver outra briga, por nada, mas no final nos afastamos, não é só sua culpa, é minha também, minha por ser tão fraca e não conseguir te pedir novamente perdão, perdão por às vezes sem querer lhe fazer sofrer, minha por não agüentar mais nossas brigas, minha por nos deixar acostumar a isso. A isso o que? Isso que fez com que o nosso maior amor acabasse isso que está nos fazendo sofrer, isso que por sermos tão egoístas, não damos o braço a torce, isso que nos machuca, mas não admitimos isso de não poder lhe pedi perdão mais uma vez, isso que nos deixou nos afastar. Seremos amigos? Acho que não, não poderei olhar em seus olhos, e ver que o que era o maior amor do mundo, se tornou uma simples amizade, não que isso seja ruim, será bom, que ainda sim poderei estar ao seu lado, mas não quero lembrar isso, como um amor que não deu certo, e então virou uma amizade, quero lembrar, como a coisa mais intensa que sentir em toda minha vida, quero lembra como o sentimento mais incrível que já tive, quero lembrar como meu único amor. Te amarei para sempre? Ainda não sei, não sei ainda por quanto tempo vai durar, mas continuarei te amando, até o dia em que eu não acreditar mais no amor.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Não sei mais se posso fugir da verdade ou deixar que ela tome conta de mim. O argumento mais distante está se aproximando cada vez mais, acompanhado com o medo de acreditar em tudo isso e me arrepender ou querer sempre mais. Minhas opiniões incompletas tomam conta da minha cabeça me deixando afundar na incerteza, novamente a confusão me toma como um todo, e de novo vejo a resposta fugindo de mim. Será que preciso encarar tudo sabendo que corro o risco de cair em ilusão? Ou devo tentar fugir mais ainda vendo que estou sendo completamente imprudente? Respostas? Vem junto com a conseqüência. Conseqüência? Posso estar vivendo ela. Acredito na minha força mas ela não acredita em mim, quero tomar uma atitude, mas minha mente não escuta o que o coração grita. O que me resta é outra vez deixar que a verdade me leve, e a conseqüência que se dane. Preciso sair desse medo incompleto.

Existe amor.

Nada, não existe nada, que não vá passar. Não há dor que não cure. Não há mal que não acabe. Não há perfeição olhando de perto. Não se engane, o mundo não é uma maravilha, pelo menos não para quem o vê com extrema profundidade. Não existe amor pra sempre, mas existe amor. Não sei se é o mais bonito, mas é o que temos hoje.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Por mais que as palavras quebrem meu coração(e talvez um outro), elas tem que ser ditas. Isso faz meus olhos se encherem de lágrimas, mas é a mais pura verdade. E verdades nem sempre fazem pessoas felizes. Agora a criança despreocupada tem que parar de se esconder debaixo dos cobertores e tornar-se alguém que vai traçar o próprio caminho. Regular razão e emoção e aceitar que nem tudo é maravilhoso e que corações nunca serão práticos enquanto não forem feitos para não se partirem.

“Eu não sei o que eu to fazendo mas tenho que fazer”

Meu anjo.

Esqueça as assas, esqueça a aureola.
Pense em uma pessoa de carne e osso como outra mais não outra qualquer, pois esse é o meu anjo, aquele que apareceu discretamente com palavras singelas gestos simples, que fora o anjo que me salvou da angustiante dor de viver, viver a vida.
Já estava acostumada com a dor, já havia se tornado algo totalmente indiferente já não mais me importava se iria passar algum dia, mais o anjo chegou e me fez sentir mais dor, a dor de não querer sentir dor, pois eu já me importava com ela agora, eu queria deixá-la ir, queria que o anjo fosse embora, que me deixa se viver com a dor que já havia me acostumado, e que leva se embora a dor que ele haverá trago consigo, mais o anjo não foi embora ele insistia em ficar perto e em esperar, eu simplesmente não entendia o que ele ganhava em me fazer sofrer, mais como pudera ser tão tonta ao ponto de não entender minha própria dor, quando parei para rever o que se passava ao meu redor percebi, a dor antiga era do amor do passado aquela que já não me importava, e que o anjo haverá me curado, e que a nova dor que me angustiava era a dor que me importava e que não pudera me acostumar era a dor do amor, amor que já sentia pelo anjo que me livrara de uma e trouxe outra, e logo me vi apaixonada pelo meu anjo. Agora agradeço por ele ter me feito sofrer, pois não desistiu e felizmente meu anjo esta ao meu lado, não sinto mais nenhuma dor, pois o propósito do anjo era de ficar perto, tão perto ao ponto de roubar minha dor para ele.

infelizmente não são todos os que concordam, e eu acho ridículo alguém reparar mais no tamanho do seu quadril do que no brilho do seu sorriso.