quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Certa vez peguei-me pensando em que rumo minha vida havia tomado, nas varias mudanças. Eu cresci, deixei figurinhas e bonecas de lado, não tenho mais coleção de ursos, e se quer, gosto tanto de doces como antes, brincar na chuva, não é mais uma cosia que em faz brilhar os olhos, e ficar o dia inteiro em uma rua toda suja, me dá nervoso, aprendi que nem sempre podemos ganhar, aprendi que as pessoas não irão mais gostar de mim, só porque sou bonitinha e fofinha, aprendi que tenho que fazer coisas para agradá-la, aprendi que certo tipos de musicas são horríveis, e que alguns que julgava chatas são incríveis, aprendi que livros de verdade não são histórias em quadrinho, ou livrinho que tem apenas algumas palavras e são cheios de imagens, e sim coisas com histórias as vezes quase reais e emocionante que te tocam de uma maneira profunda e contagiosa, mas que as vezes lhe mete medo, aprendi que não devo ser amiga de pessoas que me fazem mal, por mais que eu as ame, aprendi que nem tudo na vida é como eu quero, e se eu quiser algo, tenho lutar muito, e trabalhar, e cansar muito para consegui-la, aprendi que nem sempre terei os meus pais por perto, e que como todo ser humano eu erro as vezes, mas que tenho que assumir meus erros, aprendi que todo pai tem o seu filho preferido, e que por mais que nos machuque saber disso, não podemos mudar, aprendi que comparações são horríveis, temos que nos aceitar do jeito que somos, mesmo que isso não seja o que os outros querem, pelo menos, você ainda será você mesmo.


Mas, ainda estou pensado, se gostei ou não de todas essas mudanças, e todo este aprendizado.

3 comentários:

  1. A vida nunca é a mesma. Nunca somos os mesmos. Somos processos nos quais os destaques são as diferenças que ganham voz. Construção e desconstrução... é mais ou menos por aí, não temos origem, não chegaremos, a vida é toda um eterno meio...

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  2. Mariana, seu texto é simplesmente perfeito!
    É lindo, e carregado de verdades...
    a vida é uma constante de aprendizado, mas nem sempre aprender significar gostar do que se aprendeu, e sim conviver com que se aprendeu!
    Parabens, gosto cada vez mais dos seus textos.
    Um grande beijo,
    N. Reis

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