segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As coisas não estão fazendo tanto sentido ultimamente, não vejo motivos em abrir os olhos ao nascer do sol, será sempre a mesma rotina, a rotina monótona de sempre. Tento sobreviver, mas os dias parecem intermináveis, não sei qual o sentido de ainda viver, de ainda continuar neste mundo. Meu melhor amigo é a cafeína. Ligo o radio, e o que eu apenas ouço são ruídos, constantes ruídos que entram nos meus ouvidos perdendo-se em minha mente vaga e distante. Sinto-me completamente perdida e vazia. Encontro-me prensada a uma vida que não quero viver. Estou presa a um mundo tão frio, quando o meu corpo , fraco e sensível.  Queria fugir, me ver longe, deste lugar a qual eu não pertenço. Estou cansada e com medo, medo do mundo ao qual está ao meu redor.  Todos têm um limite, e eu cheguei ao meu, de todas as formas possíveis. Não sei o que está acontecendo, mas minha vida está assim, estou assim por dentro, vazia, perdida, sozinha, destruída. E não sei, como nem dá onde vem, só sei, que este sentimento persiste em seguir, semana após semana, me reviro entre os lençóis suo frio enquanto pensamentos horríveis me passam pela cabeça, as piores coisas que podem acontecer, extinguindo o que poderia ser alegria. Tudo isto vem acompanhado de uma terrível sensação de nostalgia melancólica. Desculpe-me, não o posso mais.

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